O que é imunoterapia e como funciona no tratamento do câncer?

O que é imunoterapia e como funciona no tratamento do câncer?

A imunoterapia está revolucionando o tratamento do câncer, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A imunoterapia é um tratamento inovador no combate ao câncer. Esse método tem ganhado cada vez mais destaque na medicina, especialmente por ser uma alternativa menos agressiva, proporcionando aos pacientes uma chance de combater a doença com menos efeitos colaterais e com uma melhora significativa na qualidade de vida. 

Se você quer entender mais sobre como a imunoterapia funciona, seus diferentes tipos e os avanços recentes dessa abordagem no tratamento do câncer, continue lendo este artigo!

O que é imunoterapia? 

A imunoterapia é um tratamento que ajuda o corpo a combater o câncer usando o próprio sistema imunológico. Diferentemente de outras abordagens, ela não ataca diretamente as células do câncer.¹ 

Assim, ela fortalece as defesas naturais do organismo para identificar e destruir as células tumorais. Esse tipo de tratamento tem ganhado destaque por oferecer uma alternativa menos agressiva, melhorando tanto os resultados quanto a qualidade de vida dos pacientes.¹

Qual a diferença entre imunoterapia e quimioterapia? 

Apesar de ambas serem usadas no tratamento de câncer, imunoterapia e quimioterapia funcionam de formas bem diferentes. ² A quimioterapia usa medicamentos que atacam diretamente as células cancerígenas, mas também afeta as células saudáveis, causando diversos efeitos colaterais. ²

Já a imunoterapia age de maneira mais “estratégica”, ativando o sistema imunológico para que ele mesmo combata as células do câncer. Isso resulta em menos efeitos colaterais e uma abordagem mais personalizada.²

Tipos de imunoterapia 

A imunoterapia tem diferentes abordagens, dependendo do tipo de câncer e das necessidades do paciente. Aqui estão os principais tipos: 

1. inibidores de checkpoint imunológico: esses medicamentos bloqueiam as proteínas que impedem o sistema imunológico de atacar o câncer;³

2. vacinas contra o câncer: sim, existem vacinas específicas para tratar o câncer! Elas auxiliam o corpo a reconhecer as células cancerígenas e atacá-las. São usadas após o diagnóstico;³ 

3. terapia com citocinas: as citocinas são proteínas que ajudam a dar um “empurrãozinho” no sistema imunológico, aumentando sua eficiência na luta contra o câncer;³

4. terapia com células T CAR: aqui, as células de defesa (linfócitos T) são modificadas geneticamente para identificar e destruir o câncer de forma mais precisa.⁵

Quando a imunoterapia é indicada? 

A imunoterapia não é indicada para todos os tipos de cânceres, mas tem se mostrado eficaz em casos como melanoma, câncer de pulmão, de pele, câncer renal, linfoma, cabeça, pescoço e estômago, entre outros. ²

A escolha depende de vários fatores, como o tipo de tumor, o estágio da doença e como o paciente respondeu a outros tratamentos. 

Para casos mais avançados, como em cânceres metastáticos, a imunoterapia tem oferecido excelentes resultados.² Leia também: câncer de próstata: o que é e quais os sintomas?

Eficácia da imunoterapia⁵

A imunoterapia tem sido eficaz para vários tipos de câncer, como por exemplo:

• Melanoma: Tem sido eficaz no tratamento de melanoma metastático, podendo trazer respostas duradouras para alguns casos.
• Câncer de Rim: A imunoterapia tem mostrado eficácia no tratamento de câncer renal.
• Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin: A imunoterapia tem sido eficaz no tratamento de alguns tipos de linfoma, especialmente o linfoma de Hodgkin e linfomas B de células grandes.
• Câncer de Bexiga: A imunoterapia tem se mostrado promissora no tratamento de câncer de bexiga avançado.

Quais são os possíveis efeitos colaterais da Imunoterapia?⁵

Alguns efeitos colaterais da imunoterapia podem variar e incluir reações no local da infusão, fadiga, sintomas semelhantes à gripe, reações cutâneas, problemas hormonais, problemas respiratórios, efeitos colaterais neurológicos e, em casos raros, reações alérgicas graves.

O acompanhamento médico constante é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar a resposta do corpo.² 

Como lidar com os efeitos colaterais? 

Para amenizar os efeitos colaterais, o ideal é manter uma boa comunicação com o médico, que pode ajustar a dose ou prescrever medicamentos para aliviá-los.³

Além disso, descansar bastante e manter uma alimentação equilibrada também ajuda a fortalecer o corpo e diminuir o impacto dessas reações.³ 

Avanços recentes na imunoterapia

Nos últimos anos, a imunoterapia avançou muito! Um dos destaques foi o desenvolvimento de terapias personalizadas, que ajustam o tratamento conforme o perfil genético de cada paciente, aumentando as chances de sucesso. ⁴ 

Outra inovação promissora são as combinações de imunoterapia com outros tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia, que têm apresentado ótimos resultados. ⁴ 

Em resumo, a imunoterapia continua sendo uma das áreas mais dinâmicas e promissoras da oncologia moderna. Com uma abordagem mais direcionada, ela apresenta menos efeitos colaterais em comparação à quimioterapia e tem mostrado resultados promissores em diversos tipos de câncer, como melanoma e câncer de pulmão. 

Além disso, diferentes tipos de imunoterapia já estão disponíveis, cada um com uma estratégia própria de ação. Continue se informando para saber mais sobre tratamentos, novidades e cuidados com a saúde, sempre com foco em qualidade de vida e bem-estar! 

PP-UNP-BRA-5857 - Janeiro 2025.