Como a imunização ajuda a salvar vidas

A imunização é o processo pelo qual uma pessoa se torna resistente a uma doença, seja por meio do contato com certas doenças, ou através da administração de uma vacina¹. 
 
A imunização é um processo fundamental para prevenir doenças, incapacidades e mortes evitáveis. Por meio da vacinação, protegemos contra infecções como o câncer do colo do útero, poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite A e B, entre outras.¹ 
 
Estima-se que o uso de vacinas evite cerca de 120 milhões de mortes, sendo 65 milhões entre crianças com menos de cinco anos de idade.² 
 
Além disso, a vacinação em massa evita atualmente ao menos 4 mortes por minuto no mundo e gera uma economia equivalente a R$ 250 milhões por dia.³

A importância da imunização

A imunização é uma das conquistas mais importantes da medicina moderna, tendo desempenhado um papel fundamental na redução das mortes e sequelas graves causadas por diversas doenças infecciosas ao longo da história.  

Ao serem imunizadas, as pessoas estão protegidas contra doenças graves e, por vezes, da morte. Além disso, também protegem contra a propagação dessas doenças entre familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho, e a comunidade em geral.³

Quando as pessoas numa população estão vacinadas contra uma doença infeciosa, torna-se muito menos provável a sua propagação de pessoa para pessoa. Ou seja, aumenta a proteção indireta das populações mais vulneráveis a doenças, como crianças pequenas, idosos e até indivíduos com sistema imunológico debilitado. Exemplos são os pacientes oncológicos ou transplantados, que, às vezes, não podem se vacinar por orientação médica.⁴

• Uma pessoa com gripe pode infectar entre 1 e 4 pessoas⁴
• Uma pessoa com difteria ou rubéola pode infectar entre 6 e 7 pessoas⁴
• Uma pessoa com sarampo pode infectar entre 12 e 18 pessoas⁴

Papel das vacinas da erradicação de doenças

Como já vimos anteriormente, as vacinas desempenham um papel muito importante na prevenção de doenças. Um exemplo dessa prática é a erradicação de algumas doenças.^{5, 6} 

Poliomielite, sarampo, tétano, rubéola e coqueluche deixaram de ser um problema de saúde pública pela imunização em massa da população.^{5, 6} 

A seguir, conheça algumas doenças preveníveis por vacina^{1, 6}

• Coqueluche
• COVID-19
• Difteria
• Febre amarela
• Haemophilus influenzae
• Hepatite
• Influenza
• Meningococo
• Papilomavírus humano
• Pneumococo
• Poliomielite
• Rotavírus
• Rubéola
• Sarampo
• Tétano

Apesar de sua importância, o Brasil registra uma queda nos índices de vacinação desde 2016. Segundo dados do DataSUS, a cobertura vacinal total da população não chega a 70% desde 2020 – sendo que a meta do Ministério da Saúde é manter essas taxas em 95%.⁷

Erradicada há 30 anos, a poliomielite corre o risco de reintrodução. Entre 2012 e 2022, a cobertura vacinal da doença teve uma queda de quase 20%.⁷ 

O mesmo acontece com o sarampo, que ameaça retornar caso as campanhas de vacinação não sejam efetivas. A doença registrou uma cobertura vacinal de apenas 53%, enquanto chegou a 81,5% em 2019.⁷

É mais eficaz prevenir ou fazer um tratamento?

Com certeza você já deve ter ouvido o ditado “é melhor prevenir do que remediar”. Na prática, a prevenção é realmente mais eficaz.^8-11

As vacinas, por exemplo, atuam como uma prevenção primária. Elas impedem que você desenvolva uma infecção grave, como poderia se não tivesse se vacinado.^{8, 9, 11}

Agora que você já sabe a importância de se imunizar, clique aqui e confira três passos para manter a sua vacinação em dia. 

PP-UNP-BRA-5451