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Transtorno de saúde mental bastante comum, a depressão é bem diferente das flutuações de humor do nosso cotidiano. Ela apresenta graus diversos, com sintomas variados, podendo ir de leve a debilitante. A depressão profunda costuma causar grande sofrimento a quem possui a condição, impedindo a pessoa de desempenhar suas atividades cotidianas.1,2,3 

Podemos resumir que a depressão profunda é o transtorno de depressão maior com sintomas em maior variedade e mais intensos do que em quadros considerados leves ou moderados. Isso não quer dizer que o diagnóstico seja diferente, mas é baseado na percepção do profissional de saúde mental sobre o quanto os sintomas impactam a vida do paciente.2,3 

Uma maneira de identificar a depressão profunda está na incapacidade do paciente sentir felicidade. É quando a pessoa se sente extremamente triste e infeliz, sendo incapaz de focar em qualquer coisa que não seja sua infelicidade. Por consequência, este sentimento impacta negativamente em sua autoimagem, relacionamentos e na forma como enxerga o mundo.3

 

Agravamento dos sintomas

o há exames laboratoriais que comprovem de maneira conclusiva que o paciente desenvolveu uma depressão profunda. No geral, os médicos solicitam alguns exames adicionais para descartar outras doenças com sintomas similares, como o hipotireoidismo. Por isso é importante saber reconhecer os sintomas e, principalmente, sua duração.3

A combinação de cinco ou mais dos sintomas abaixo, com duração superior a duas semanas, é sinal de que é preciso buscar ajuda especializada o quanto antes:2

 Tristeza excessiva e infelicidade.3

  • Insônia ou sono excessivo.5
  • Irritação.5
  • Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.5
  • Desesperança.5
  • Pensamentos persistentes de coisas ruins acontecendo.5
  • Pensamentos de morte ou suicídio.5
  • Em casos mais graves, sintomas psicóticos, como alucinações.5
  • Incapacidade de desempenhar funções básicas, como comer ou tomar banho.5
  • Sentimento de culpa.2
  • Ganho ou perda de peso.2
  • Fadiga.2
  • Alterações motoras.2,3   

 

Fatores de risco de suicídio

Uma das maiores preocupações relacionadas à depressão profunda é o pensamento suicida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas tiram a própria vida anualmente. O suicídio é, também, a 4ª principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.2,4 

Nem todas as pessoas com fatores de risco são suicidas, mas além da depressão profunda ou outras doenças mentais, é importante estar atento a sinais como:5

  • Histórico ou atual abuso de álcool ou drogas.5
  • Tentativas de suicídio anteriores.5
  • Casos de suicídio na família.5
  • Histórico familiar de doença mental ou uso de álcool/drogas.5
  • Armas de fogo em casa.5
  • Encarceramento.5
  • Sentimentos de desesperança.5

Falar constantemente sobre querer morrer ou tirar a própria vida, de sentir-se sem esperança ou razão para viver, reclamar de sentir uma dor insuportável ou sobre ser um fardo para outros podem ser sinais de alerta. No Brasil, o Centro de Valorização à Vida realiza o trabalho de prevenção ao suicídio pelo telefone 188.5,6

 

Opções de tratamento da depressão profunda

Apesar de haver tratamentos considerados eficazes para problemas de saúde mental, a OMS estima que mais de 75% das pessoas em países de baixa e média renda não têm acesso a atendimento especializado. Entre os obstáculos comuns estão a falta de recursos, profissionais treinados e, principalmente, o estigma social relacionado aos transtornos mentais.1,4

É justamente esta percepção negativa causada pela depressão que leva muitas pessoas a pensar que os sintomas são culpa dela e que o tratamento não funcionará com ela. A busca por atendimento especializado é essencial em todos os tipos e graus de depressão. Apesar de não ter cura, o tratamento precoce evita que o quadro se agrave, além de reduzir sintomas.3,4

 

Importante!

Entre as opções de tratamento para depressão profunda estão medicamentos, terapia ou a combinação de ambos. É importante conversar com o médico sobre as melhores alternativas, uma vez que a decisão irá considerar o grau e as causas em potencial da doença, assim como o que funciona melhor para cada paciente. Mudanças no estilo de vida também podem ser benéficas, com ajustes na rotina de sono, atividade física e alimentação.3,4

Referências Bibliográficas

1. Organização Pan-Americana de Saúde. Depressão. Disponível em <https://www.paho.org/pt/topicos/depressao&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

2. Psych Central. Understanding Severe Depression. Disponível em <https://psychcentral.com/depression/severe-depression&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

3. Medical News Today. What to know about severe depression. Disponível em <https://www.medicalnewstoday.com/articles/severe-depression&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

4. World Health Organization. Depressive disorder (depression). Disponível em <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/depression&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

5. WebMD. Warning Signs of Severe Depression. Disponível em <https://www.webmd.com/depression/warning-signs&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

6. Centro de Valorização à Vida. Conheça mais. Disponível em <https://www.cvv.org.br/conheca-mais/&gt;. Acesso em 24 de setembro de 2023.

PP-UNP-BRA-3521 - Setembro/2024