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A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que mais de 14 milhões de brasileiros possuem alguma doença do coração. Boa parte dessas condições é originada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, mas diagnosticá-las não é tarefa fácil.1,2

Um dos principais desafios para a descoberta de uma doença cardiovascular é que ela não costuma apresentar sintomas. É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia cardíaca. Ela é resultado de um disparo anormal de impulsos elétricos no coração, fazendo com que os átrios tremam — ou fibrilem.2,3,4 

A causa exata que leva à fibrilação atrial é desconhecida, mas há uma série de características comuns entre os pacientes diagnosticados. São os chamados fatores de risco, marcadores importantes para apontar uma probabilidade maior de desenvolver a FA.5

Histórico familiar e genética, assim como a faixa etária, costumam aumentar o risco de uma pessoa desenvolver fibrilação atrial. A condição é rara em crianças, mas as chances crescem conforme a pessoa envelhece, especialmente a partir dos 65 anos. Além disso, doenças associadas — sejam elas cardíacas ou não — também desempenham um papel importante.5,6

Entre as condições consideradas fatores de risco para a FA estão:5,6

  • Hipertensão arterial.5,6
  • Insuficiência cardíaca.6
  • Doença das válvulas cardíacas.5,6
  • Hipertiroidismo.5,6
  • Pneumonia.5
  • Asma.5
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica.5,6
  • ncer de pulmão.5
  • Diabetes.5,6
  • Embolia pulmonar.5
  • Obesidade.6
  • Apneia do sono.6
  • Infecções virais.6
  • Doença renal crônica.6

Alguns medicamentos, principalmente aqueles vendidos sem a necessidade de receita médica, também podem aumentar a possibilidade de desenvolvimento da fibrilação atrial caso a pessoa já tenha outros fatores de risco.6

 

A influência do estilo de vida

As complicações da fibrilação atrial, como o Acidente Cerebral Vascular (AVC) e a insuficiência cardíaca, são muito perigosas. Por isso é bom que as pessoas com chance de desenvolver a condição evitem alguns hábitos e situações que aumentam o risco de ter FA.6,7

Considerados gatilhos para a condição, os seguintes comportamentos podem desencadear um episódio de fibrilação atrial:5,6

  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: em algumas pessoas, mesmo quantidades pequenas podem fazer o coração fibrilar.5,6
  • Uso de substâncias ilegais: é tanto um gatilho quanto um elemento que faz a FA piorar.5,6
  • Cigarro: fumar aumenta as chances de desenvolver fibrilação atrial, mesmo o fumo passivo pode contribuir com a condição.5,6 
  • Consumir muita cafeína: aqui é possível incluir chá, café e energéticos.3,5
  • Situações estressantes: transtornos emocionais podem contribuir com o risco aumentado de desenvolver a fibrilação atrial.6

 

Prevenção e diagnóstico precoce são essenciais

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 86% das mortes por doenças cardiovasculares no mundo poderiam ter sido evitadas ou retardadas por meio da prevenção e tratamento. No Brasil, a falta de atenção às doenças cardiovasculares também é preocupante. Um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) destacou que 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista.1,2

Exames preventivos como eletrocardiogramas, testes de estresse durante exercícios, radiografias e exames de sangue ajudam a identificar problemas cardiovasculares em estágios iniciais. Fazer o acompanhamento com um cardiologista pelo menos uma vez por ano e prestar atenção aos sinais do coração, como pulsações irregulares e batidas intensas são hábitos importantes.2,3 

Manter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar atividade física regular com a orientação de um especialista, cuidar da saúde mental e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro também são medidas preventivas eficazes. 2,3,8

Referências Bibliográficas

1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Relatório Anual 2022. Disponível em: <https://www.portal.cardiol.br/_files/ugd/cbac6c_da77f7ac5b4d489b8b538b6…;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

2. G1. Doenças do coração matam quase um terço dos brasileiros; estilo de vida é um dos fatores de risco. 28/08/23. Disponível em: <https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/08/28/doencas-do-coracao-matam-…;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

3. Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Arritmias cardíacas: mitos e verdades. Disponível em: <https://www.sobrac.org/campanha/arritmias-cardiacas-mitos-e-verdades/>…;Acesso em 06 de outubro de 2023.

4. American Heart Association. What are the Symptoms of Atrial Fibrillation. Disponível em: <https://www.heart.org/en/health-topics/atrial-fibrillation/what-are-the…;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

5. NHS. Atrial Fibrillation Causes. Disponível em: <https://www.nhs.uk/conditions/atrial-fibrillation/causes/&gt;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

6. National Heart, Lung and Blood Institute. Atrial Fibrillation Causes and Risk Factors. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/causes&gt;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

7. National Heart, Lung and Blood Institute. Atrial Fibrillation Symptoms. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/symptoms&gt;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

8. National Heart, Lung and Blood Institute. Atrial Fibrillation Treatment. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/treatment&gt;. Acesso em 06 de outubro de 2023.

PP-UNP-BRA-3519 - Setembro/2024