COVID-19 grave: o que você precisa saber sobre os fatores de risco

O que é a COVID-19 grave?

A COVID-19 grave ocorre quando a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 pode causar complicações na saúde de uma pessoa. A maioria dos infectados apresenta sintomas leves, mas outros podem ficar gravemente doentes.¹

Esses pacientes que têm maiores chances de desenvolver a forma grave da doença normalmente têm um fator de risco. É esse fator que possibilita que o quadro progrida para um estágio mais crítico da infecção.¹

Estudos mostram que 76% dos brasileiros não sabem, mas têm algum tipo de fator de risco que pode agravar a COVID-19.² Por isso, é fundamental compreender o que isso significa e quais fatores se configuram como alto risco.

O que significa ter alto risco de desenvolver a COVID-19 grave?

Uma pessoa com um fator de risco tem mais chances de manifestar sintomas mais severos da COVID-19. Isso pode causar a progressão da doença, levando à hospitalização e a óbito em alguns casos.³

Para quem tem algum fator de risco, os sinais leves podem se tornar graves em pouco tempo. Como a evolução do quadro normalmente demora cerca de uma semana, é importante fazer esse monitoramento com um médico.⁴

Apesar de o alto risco estar atrelado a uma piora dos sintomas, ele não se relaciona com a maior probabilidade de contrair o vírus. Uma pessoa não tem mais chances de se contaminar porque tem um fator de risco, por exemplo. Na verdade, ela é mais suscetível a sofrer com a piora dos sinais e a consequente evolução da doença.³

Quais são os fatores de risco?

Alguns fatores que podem colocar uma pessoa em alto risco para desenvolver a forma grave da COVID-19 incluem:^{3, 5}

• Idade igual ou superior a 60 anos;
• Gravidez
• Câncer;
• Diabetes;
• Hipertensão arterial;
• Problemas cardíacos;
• Doenças crônicas (renal, pulmonar e hepática);
• Infecção por HIV;
• Sistema imunológico enfraquecido ou comprometido;
• Fibrose cística;
• Anemia falciforme ou talassemia;
• Transplante de órgãos sólidos ou de células-tronco do sangue;
• Demência ou outros problemas neurológicos;
• Derrame ou doença cerebrovascular;
• Deficiências (como síndrome de Down, paralisia cerebral e lesões medulares);
• Sobrepeso e obesidade;
• Tuberculose;
• Tabagismo atual ou anterior.

Se a pessoa tiver mais de um dos fatores de risco mencionados acima, pode ter mais complicações. Dependendo da gravidade da doença, pode ser internada e precisar de cuidados intensivos.³

Vale reforçar a importância de buscar ajuda médica caso tenha sintomas – leves ou severos – e tenha algum fator de risco. O profissional vai prescrever as melhores opções de tratamento para amenizar esses sinais.⁶

Como se proteger da COVID-19 grave?

As recomendações para se prevenir da forma grave são as mesmas da infecção normal da COVID-19.⁷

A vacinação é a principal maneira de se proteger contra a doença. Manter o calendário vacinal atualizado reduz a probabilidade de que fique muito doente, seja hospitalizado e venha a óbito.⁷

Outras medidas preventivas são a adesão de bons hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão frequentemente, e garantir a limpeza do ar. Neste caso, pode deixar ambientes fechados limpos e arejados ou buscar realizar as atividades em espaços ao ar livre, em que exista a circulação do ar.⁷

Agora que se aprofundou mais nos fatores de risco que podem levar à COVID-19 grave, confira as principais fake news sobre a doença para não cair em armadilhas!

PP-CMR-BRA-0880 - Dezembro 2024.