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Pressão sanguínea baixa, dificuldade em respirar, dor no peito, tonturas, desmaios, fadiga, falta de ar, fraqueza. Os sintomas da fibrilação atrial vão muito além dos batimentos cardíacos acelerados e irregulares. Ainda assim, muitas vezes os sinais ocorrem de forma silenciosa e inconstante, o que dificulta a identificação precisa.1,2,3 

No geral, a fibrilação atrial pode se apresentar de diferentes formas, entre elas:2,4

  • Ocasional: também conhecida como paroxística, é quando os sintomas vêm e vão, com duração de alguns minutos, horas ou até dias, podendo desaparecer sozinhos. Os episódios podem ocorrer repetidamente, tornando o tratamento necessário.2
  • Persistente: a pulsação irregular é constante e o ritmo cardíaco não volta ao normal sozinho, o que torna o tratamento necessário.2
  • Persistente prolongado: é um tipo constante, com duração superior a 12 meses, exigindo medicamentos ou um procedimento para corrigir a batida irregular do coração.2
  • Permanente: o ritmo cardíaco irregular não pode ser corrigido neste tipo de fibrilação atrial. Por isso, o uso de medicamentos é essencial para o controle da pulsação e para evitar coágulos sanguíneos.2

Apesar de no momento não haver cura para a fibrilação atrial, há uma série de tratamentos que podem fazer com que os sintomas desapareçam por um período longo.4 

 

Quais tratamentos ajudam a regular o ritmo cardíaco?

Existem uma série de tratamentos para fibrilação atrial disponíveis, com destaque para:4

  • Medicamentos: utilizados para evitar coágulos sanguíneos, diminuir a frequência cardíaca e controlar o ritmo do coração. Podem ser anticoagulantes ou remédios que regulam os batimentos ou evitam arritmias.4
  • Procedimentos não-invasivos e cirúrgicos: cardioversão elétrica (choque pequeno para regularizar a frequência cardíaca), ablação por catéter ou cirúrgica, implantação de marca-passo.4

A aplicação dos métodos têm como objetivo recuperar a saúde cardíaca, normalizando a pulsação e reduzindo o risco de complicações da fibrilação atrial. As recomendações são individualizadas. Elas consideram os sintomas, há quanto tempo o paciente tem a condição e a presença ou não de outras doenças.3,4,5

 

Complicações e qualidade de vida

Quando não é devidamente tratada, a fibrilação atrial pode ter complicações muito sérias. O acidente vascular cerebral (AVC) é a mais conhecida, mas existem outras tão graves quanto. Coágulos sanguíneos, por exemplo, bloqueiam o fluxo de sangue para órgãos como cérebro, pulmões, intestinos e rins, além de aumentar o risco de tromboembolia.3,6 

Danos cognitivos e demência também ocorrem com frequência maior em pessoas que têm fibrilação atrial. A lista ainda inclui problemas como insuficiência e parada cardíaca. Uma recomendação importante, aliás, é que em caso de dores no peito, o paciente deve buscar atendimento médico imediatamente. Pode ser um sinal de ataques cardíacos.2,6   

Por fim, o cardiologista deve sugerir algumas mudanças no estilo de vida do paciente, com a adoção de hábitos que incluem limitar ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas, manter um peso saudável, reduzir o estresse, parar de fumar e adotar uma alimentação balanceada.7

 

A importância do diagnóstico

Ao reconhecer a presença de algum sintoma da fibrilação atrial, é importante ficar atento a quando, como e com que frequência ele ocorre, assim como possíveis mudanças ao longo do tempo. Todas essas informações serão necessárias durante o diagnóstico, que pode começar com um check-up médico, de preferência com um cardiologista.1,2

Caso haja suspeita de fibrilação atrial, o especialista pode:5

  • Revisar os sintomas e histórico médico do paciente5
  • Realizar um exame físico5
  • Fazer um ecocardiograma5
  • Solicitar outros exames laboratoriais (sangue, raio-x, holter, ecocardiograma)5

Além de contribuir para confirmar ou descartar o diagnóstico de fibrilação atrial, estes exames ajudam a identificar o tipo e também a indicar os melhores caminhos para o tratamento.5 

Referências Bibliográficas

1. National Heart, Lung and Blood Institute. Atrial Fibrillation Symptoms. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/symptoms&gt;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

2. Mayo Clinic. Atrial fibrillation overview. Disponível em: <https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/atrial-fibrillation/symp…;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

3. Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Fibrilação atrial causa AVC/derrame. Disponível em: <https://www.sobrac.org/campanha/fibrilacao-atrial-causa-avcderrame/&gt;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

4. WebMD. What are the treatments for AFib? Disponível em: <https://www.webmd.com/heart-disease/atrial-fibrillation/atrial-fibrilla…;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

5. Heart Foundation. AF diagnosis and treatment. Disponível em: <https://www.heartfoundation.org.nz/your-heart/hearthelp/atrial-fibrilla…;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

6. National Heart, Lung and Blood Institute. Living with atrial fibrillation. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/living-with&gt;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

7. National Heart, Lung and Blood Institute. Atrial fibrillation treatment. Disponível em: <https://www.nhlbi.nih.gov/health/atrial-fibrillation/treatment&gt;. Acesso em 29 de setembro de 2023.

PP-UNP-BRA-3517 - Setembro/2024