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O que é câncer de cólon e reto

O câncer de cólon e reto abrange tumores na parte do intestino grosso, que é chamada de cólon, no reto e no ânus. Ele pode atingir homens e mulheres e costuma se desenvolver de forma lenta. Se descoberto em estágio inicial, tem maiores chances de cura. Saiba quais os fatores de risco e os principais sinais e sintomas para ficar atento.

Como o câncer de cólon e reto se desenvolve

Esse câncer tem origem na mucosa que reveste o intestino e pode levar anos para se formar. A maioria dos carcinomas de cólon tem origem em pequenas lesões chamadas pólipos (estruturas formadas pelo crescimento indevido da mucosa intestinal).

Como o tempo estimado para crescimento e desenvolvimento de tumor a partir de um pólipo é longo, permite sua identificação, retirada e, portanto, prevenção do câncer. Apesar disso, a mortalidade associada à neoplasia colorretal ainda é elevada, especialmente por conta do diagnóstico tardio.

Fatores de Risco

Ainda não se sabe exatamente quais são as causas do câncer de cólon e reto, mas alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento, tais como:

  • Hábitos não saudáveis: Pessoas que estão acima do peso, são sedentárias e consomem grande volume de carnes vermelhas e processadas podem ter um risco aumentado de apresentar Câncer Colorretal.

 

  • Hábitos não saudáveis: Pessoas que estão acima do peso, praticam o sedentarismo e consomem uma dieta rica em carnes vermelhas e processadas podem ter um risco aumentado de apresentar Câncer Colorretal.

 

  • Tabagismo e alcoolismo: Fumantes são mais propensos a desenvolver este câncer (quando comparado aos não fumantes). O mesmo para o consumo de bebidas alcoolicas. Limitar este consumo a 2 doses por dia para homens e 1 dose para mulheres pode auxiliar na diminuição desse risco.

 

  • Idade: O risco de câncer colorretal aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos.

 

  • Histórico pessoal: Ter um histórico de pólipos adenomatosos (adenomas) aumenta o risco de câncer colorretal, principalmente se os pólipos são volumosos ou em grandes quantidades. Histórico com o próprio câncer colorretal (mesmo que já tenha sido tratado) também representa um risco aumentado de apresentar novos cânceres em outras áreas do cólon e reto.

 

  • Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal: Pessoas que apresentam doença inflamatória intestinal, como colite ulcerativa e doença de Crohn, com evolução de longa data, têm maiores chances de desenvolver câncer colorretal. A doença inflamatória intestinal é diferente da síndrome do intestino irritável, que não aumenta o risco de desenvolvimento da doença.

 

  • Histórico familiar: Apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que foram acometidos pela doença. O risco é ainda maior se esse parente foi diagnosticado com menos de 50 anos, ou se mais de um parente de primeiro grau foi acometido pela doença.e câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm risco aumentado.

 

  • Síndromes hereditárias: Correspondem a apenas 5% dos casos de câncer colorretal. São pessoas que herdaram mutações genéticas que causam a doença. As mais comuns são: síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar. Outras, mais raras, são: síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH. Pessoas com alguma dessas condições devem fazer acompanhamento regular com o médico.

 

  • Etnia: Pessoas negras têm uma maior incidência de câncer colorretal, mas ainda não se sabe ao certo as razões para isso. Judeus de origem europeia oriental têm um dos maiores riscos de apresentar a doença, se compararmos a qualquer outro grupo étnico do mundo.

Sinais e sintomas

No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais:

- Mudança injustificada de hábito intestinal;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Gases
- Dor na região do abdome;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Sangue nas fezes;
- Anemia;
- Fraqueza

Importante!

A presença de um ou mais destes sinais e sintomas não significa que você está com câncer. Eles podem ser causados por diversas doenças gastrointestinais, como úlceras ou inflamação do colón. Procure o médico para identificar a causa e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Como é feito o diagnóstico do câncer de cólon e reto

O método utilizado mais importante é a Colonoscopia. Esse exame permite a visualização direta de todo o intestino por meio de um tubo flexível com fibra ótica na ponta, que é introduzido pelo reto. Durante o procedimento o médico pode também fazer uma biópsia das áreas suspeitas (caso necessário) colhendo minúsculos fragmentos para análise posterior.

Se realmente for estabelecido um diagnóstico de Câncer Colorretal, é preciso fazer o estadiamento da doença através de exames de sangue e alguns métodos de imagem que determinarão a extensão da lesão e o acomentimento de outros órgãos, além da presença de metástases.

Tratamentos para o câncer de cólon e reto

Para escolher o tratamento ideal, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento disponíveis. São considerados os benefícios de cada opção e os possíveisi riscos e efeitos colaterais. Existem algumas diferentes maneiras e isso dependerá do tipo e do estágio da doença. Veja abaixo algumas opções:

Tratamentos locais
Médicos em operação

Essas técnicas tratam o tumor sem afetar o restante do corpo. São elas: remoção endoscópica, cirurgia, radioterapia. Tudo vai depender do estágio inicial e da avaliação médica.

Tratamentos sistêmicos
Paciente fazendo exame

Trata-se de tratamentos feitos através de medicamentos que podem ser administrados via oral ou diretamente na corrente sanguínea. Eles podem atingir células cancerígenas em qualquer lugar do corpo. Dependendo do tipo do câncer, diferentes tipos de terapias podem ser usadas, por exemplo, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia.

A equipe médica pode optar por apenas um desses modelos, ou, dependendo do estágio da doença e de alguns outros fatores, podem fazer a combinação deles, sendo realizados simultaneamente ou um após o outro.

Referência Bibliográfica
  1. Sobre o Câncer Colorretal. Oncoguia. Disposnível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/439/185/. Acesso em 15/08/2023.
  2. Câncer de colo-retal. FCECON. Disponível em http://www.fcecon.am.gov.br/cancer/cancer-de-colo-retal/. Aceso em 21/08/2023.
  3. Câncer colorretal. Fleury Medicina e Saúde. Disponível em www.fleury.com.br/manual-de-doencas/cancer-colorretal. Acesso em 21/08/2023.
  4. Fatores de risco para o Câncer Colorretal. Oncoguia. Disponível em www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-o-cancer-colorretal/…. Acesso em 21/08/2023.
  5. Tratamentos do Câncer Colorretal. Oncoguia. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/492/185/. Acesso em 21/08/2023.
  6. Ablação e embolização para Câncer Colorretal. Oncoguia. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/ablacao-e-embolizacao-para-cancer-c…. Acesso em 21/08/2023.

PP-UNP-BRA-2872 - Agosto/2023