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Todos nós, se estamos saudáveis e com o coração funcionando corretamente, temos uma variação de 60 a 150 batimentos por minuto. O número se altera de acordo com a intensidade das atividades. Durante uma prática de exercício, por exemplo, nossos batimentos aceleram; já em repouso, diminuem. Quando ocorre a fibrilação atrial, no entanto, há um descontrole: a pulsação se torna rápida e irregular, podendo ultrapassar os 400 batimentos por minuto.1 

A Fibrilação Atrial afeta cerca de 2,7 milhões de pessoas só nos Estados Unidos, e é uma arritmia cardíaca sustentada mais comum².

 

Como a fibrilação afeta o coração

O coração possui um sistema elétrico que proporciona sinais para as câmaras do coração indicando quando ele deve contrair ou relaxar. A FA é causada por sinais elétricos caóticos que fazem com que as câmaras superiores do coração fiquem tremendo ao invés de se contraírem por completo²

Para alguém com a condição, o átrio pode bater até 300 vezes por minuto, cerca de 4 vezes mais rápido que o normal. O sangue pode circular lentamente no átrio durante a FA, que pode facilitar a formação de coágulos. Se um coágulo se solta, pode causar complicações como o acidente vascular cerebral (AVC)²

 

Conheça os principais fatores de risco

Em cerca de 40-50% dos casos, a fibrilação atrial é assintomática, ou seja, é uma doença silenciosa. Ela ocorre com maior frequência em homens de idade avançada e que têm algumas características. Entre os principais fatores de risco considerados estão:⁴

  • Idade superior a 50 anos1
  • Consumo de álcool1,3
  • Insuficiência cardíaca/hipertensão1,3 
  • Altos níveis de estresse1
  • nero masculino1
  • Obesidade1,3
  • Apneia do sono/problemas para dormir1,3
  • Ser alto1
  • Doenças na tireoide1,3
  • Embolia pulmonar3
  • Outras condições crônicas, como asma e diabetes3

O histórico familiar também aumenta a probabilidade do desenvolvimento da doença. Por isso é importante que o paciente informe ao médico se há casos de fibrilação atrial na família. Outra medida essencial é a adoção de um estilo de vida saudável. Uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e a redução do estresse são algumas das recomendações para diminuir as chances de desenvolver a condição.1,3 

 

Atenção aos sintomas 

No geral, a fibrilação atrial ocorre em duas etapas. Enquanto na primeira fase não há sinais, na segunda os sintomas aparecem de maneira irregular. Tudo isso dificulta a identificação dos indícios e, por consequência, atrasa o tratamento. O paciente deve ficar atento caso sinta:⁴

  • Dores no peito (angina, que é causada pela redução do suprimento de sangue no coração)1
  • Tonturas/desmaios1
  • Fraqueza/fadiga1
  • Falta de ar1
  • Palpitações (sensação de que o coração está agitado ou acelerado)1

A FA é diagnosticada por um eletrocardiograma, que é um teste realizado em consultório médico. A FA pode ser diagnosticada por aparelhos portáteis que são usados por um paciente para monitorar o coração por períodos mais longos de tempo. Uma vez diagnosticada, o tratamento apropriado pode ser iniciado².

Fibrilação Atrial em um vídeo explicativo

Referências Bibiográficas

1. Johns Hopkins Medicine. What is Afib. Disponível em <https://www.hopkinsmedicine.org/health/conditions-and-diseases/atrial-f…;. Acesso em 28 de setembro de 2023.

2. Heart Rhytm Society. Fibrilação Atrial. Disponível em: https://flahrs.com/wp-content/uploads/2016/07/AFib-Portuguese.pdf. Acesso em março 2024
 

3. Medical News Today. What to know about atrial fibrillation. Disponível em <https://www.medicalnewstoday.com/articles/323621&gt;. Acesso em 28 de setembro de 2023. 

4. Scuotto, F., Paul, L.C., Fenelon, G. Fibrilação Atrial Assintomática: Quais as Implicações e Quando Devo Tratar. Revista da SOCESP. 2023. DOI: 10.29381/0103-8559/20233302146-53.

PP-UNP-BRA-4487